quarta-feira, 30 de maio de 2012

COGUMELO DO SOL: BETA-GLUCANA, A RAINHA DOS COGUMELOS DO SOL

COGUMELO DO SOL: BETA-GLUCANA, A RAINHA DOS COGUMELOS DO SOL: Meu irmão consanguíneo, Henrique Pinato, me pediu para explicar aos usuários de cogumelo do sol, em linguagem bem simples e para leig...

BETA-GLUCANA, A RAINHA DOS COGUMELOS DO SOL

Meu irmão consanguíneo, Henrique Pinato, me pediu para explicar aos usuários de cogumelo do sol, em linguagem bem simples e para leigos, a importância, o funcionamento e o significado da Beta-Glucana, substancia ativa, responsável pelos prodígios na saúde de quem consome o cogumelo, seja na forma alimentar in natura, em capsulas,  pó ou concentrado no álcool de cereais.
Meditei um pouco sobre os motivos que o levaram a me pedir “o favor”. Vários biólogos, médicos, nutricionistas, agrônomos, todos amigos nossos, poderiam fazer isto que Henrique pedia, com muito mais propriedade que eu. Então, imaginei, claro que não seria pelo curso de medicina, pois ainda estou em fase de conclusão dele. Depois de algum tempo acabei intuindo os motivos que levaram o Henrique a pedir isso, justamente para mim. Ele estava se valendo de minha profissão de psicóloga, porque ao exercitá-la aprendi a falar de modo simples, objetivo e “bem explicadinho” (como dizem meus colegas da faculdade), mesmo sobre os assuntos ou situações mais complicados.
Ele queria a explicação para postar no Blog do Tapindaré Cogumelos a fim de orientar as pessoas interessadas e eu me comprometi a fazer isso. O que sei do cogumelo do sol é o básico que todo ser comum, de todas as classes sociais sabem. Sei cozinha-lo e apreciar seu sabor delicioso, sei que ele “levanta” o sistema imune e que ajuda na cura e prevenção de câncer, lúpus, diabetes e alergias. Mas entender como funciona a tal da Beta-Glucana me obrigaria a pesquisar as publicações científicas sobre o assunto. E lá vou eu! Mas antes, acho que tenho que explicar melhor os motivos da euforia do Henrique e da Flavia Perroni (também produtora de cogumelos, linda e fiel companheira dele pra todas as horas)
Eles estavam eufóricos porque o índice de Beta-Glucana apresentado para o Tapindaré Cogumelos do Sol que produziram, conforme resultado enviado pela a Doutora em Química Erna Elizabeth Bach, ilustre pesquisadora, com credibilidade irretocável a nível mundial, currículo lates invejável, digno de todo louvor e toda honra. Congratulações Mestra Dra. Erna!
Bom, deixe-me explicar melhor: Quando alguém produz cogumelo do sol (ou outra espécie) e deseja ter seu produto acreditado, é necessário que tenha analisado cientificamente a concentração da substancia bioquímica chamada Beta-Glucana, presente no cogumelo produzido.
A Dra. Erna analisou no laboratório onde desenvolve seu Projeto de Pesquisa aprovado pelo CNPQ, que tem por objetivo fazer análises para quantificar vitaminas, beta-glucanas, proteínas, enzimas entre outras” com o fim de purifica-las e avalia-las no animal, os seus efeitos medicinais.

O Índice de Beta-Glucana nos cogumelos produzidos por Henrique e Flavia, foi de 319,08 mg em cada grama de cogumelo. Nada melhor que os próprios comentários da Doutora Erna para explicar a importância desse resultado:

On Ter 22/05/12 17:15 , Erna Bach ernabach@gmail.com sent:
    to <tapindarecogumelo@terra.com.br>
Segue em anexo o resultado..
Seu cogumelo está excelente... realmente este é o primeiro que fiz e que deu este resultado pois os outros estão na base até 180mg/1g de cogumelo de beta glucana..
Eu até repeti para confirmar... (grifos meus)
Abraços. Erna”

Quero destacar as palavras da Doutora Erna: os outros estão na base de até 180mg/1g... eu até repeti para confirmar...  este é o primeiro que fiz que deu este resultado... 319,08mg/g. Gente, deu quase o dobro!
Pelas pesquisas que fiz, entendi, salvo melhor juízo, que a Beta-Glucana “ativa receptores específicos existentes na superfície dos macrófagos”.
E o que é macrófagos? 
É assim, olhe: Os monócitos são células, espécies de soldados de defesa do organismo que são desenvolvidos na medula óssea (dentro da coluna) e passam a circular pelo corpo na corrente sanguínea.
Depois de alguns dias elas se deslocam para os tecidos onde passarão a ser chamadas de macrófagos. Aqui, nos tecidos, estes “soldados” passam a ser responsáveis pela  proteção daqueles tecidos, onde eles estiverem “aquartelados”.
Vejam abaixo a “carinha” deste querido soldado do corpo, o macrófago:




Macrophage.png (174 × 149 pixels, tamanho: 17 kB, tipo MIME: image/png)
 Dependendo do orgão para onde vai o macrófago compor seu tecido ele recebe um nome diferente por exemplo, no fígado ele recebe o nome de células de Kupffer, no sistema nervoso central ele se chama micróglia, no osso é conhecido como células de Laangerhans, etc.

Não dá pra entender como os macrófagos fazem a defesa do corpo sem entender o sistema imune como um todo. E sem entender como funcionam os macrófagos na guerra contra os agressores do corpo, também não dá par ficar consciente da importância da  Beta-Glucana.

Nas minhas pesquisas, encontrei uma matéria escrita por Lúcia Helena de Oliveira, na Revista Super Interessante de julho de 1988, na sessão Medicina. Achei tão perfeita para a finalidade que pretendo neste texto que preferi copiar literalmente. Receei que retirar,  colocar, trocar ou interpretar qualquer palavra pudesse comprometer a beleza das explicações feitas por Lucia Helena a respeito do sistema de defesa do corpo, como um todo, incluindo os macrófagos. Então, lá vai:

“Sistema imunológico: Os defensores

Milhões de células vivem para matar qualquer invasor que ameace a saúde do ser humano. Em caso de perigo iminente, esse exército se lança a uma guerra sem quartel, em que ninguém faz prisioneiros. O nome dessa tropa de elite é sistema imunológico.

Um leve corte no dedo, tão superficial que mal assustaria uma criança, indigno de merecer mais do que um "ai" ou, quem sabe, um palavrão. Afinal, ninguém morre por causa de um corte no dedo—pelo menos em 99,9 por cento dos casos. Não que um corte não possa matar, se mais não mata é graças a uma tropa de elite, em permanente prontidão para ir à luta pela vida. É uma guerra secreta: enquanto uma dorzinha no lugar é praticamente tudo o que a pessoa retém do acidente, dentro do organismo reina grande agitação e todas as atenções se voltam para a vizinhança do pequeno corte; ali a batalha poderá começar a qualquer momento. A tropa de elite—o sistema imunológico—está preparada para o que der e vier.
A mesma dor que avisa a pessoa que ela se machucou fez soar um outro alarme, destinado às células de defesa. Dai começou o corre-corre. A circulação sangüínea transporta rapidamente batalhões inteiros dessas células ao local atingido, onde passam a ocupar posições estratégicas, entrincheiradas entre os tecidos. Toda a movimentação é apenas uma medida de segurança. Pode ser que o pequeno corte seja apenas um machucado sem conseqüências e que as células de defesa logo possam se dispersar sem ter disparado um tiro. Aliás, essa tropa é tão precavida que pega em armas diante de qualquer ameaça: por menor que seja uma lesão física, desencadeia o alerta. Até mesmo quando se leva um tapa, o sistema imunológico fica a postos.
As células de defesa já estão se dispersando quando soa de novo o alarme—na verdade, trata-se da liberação das substâncias químicas produzidas pela pele ferida e também pelos invasores. Isso porque até um pequeno arranhão abre uma grande brecha para a ação de micróbios solertes, toxinas perversas, partículas exóticas. Ao segundo alarme, os soldados da infantaria—que os cientistas chamam granulócitos—se lançam à batalha, sem perda de tempo, valendo-se do alto grau de preparo que os tornam ágeis e dinâmicos. Muitos deles vão tombar em combate. Junto com os restos mortais do inimigo derrotado, formarão o pus que aparece nas feridas.
Então se aproxima a artilharia dos macrófagos, células mais fortes, cujos canhonaços pulverizam não só os invasores —vivos ou mortos—como os próprios granulócitos eliminados no começo da batalha. Tamanha é a quantidade de macrófagos, comprimidos nos espaços entre as células, que são uma das causas do inchaço no local machucado. Granulócitos e macrófagos usam armas fabricadas há muito tempo—tanto que foram encontradas nos arsenais de espécies primitivas, como as esponjas. Graças a esse material bélico de comprovada eficiência —as enzimas existentes em seu interior —, eles engolem, trituram e digerem os inimigos. Outras enzimas, produzidas por diversos órgãos, como o estômago, podem ajudar, perfurando a membrana de micróbios e parasitas feito balas de canhão.
Chamadas de fagocitárias, essas células reconhecem os invasores (conhecidos antígenos) por meio das substâncias químicas que Ihes são comuns. Não é difícil a identificação —tais substâncias inexistem no organismo. Ou seja, o uniforme do inimigo é inconfundível. Certas bactérias, como as pneumococci da pneumonia, ao longo da evolução aprenderam porém a se camuflar e a passar desapercebidas. Contra isso os vertebrados inventaram há 400 milhões de anos uma resposta formidável—as células linfócitos B. Assim que uma bactéria da pneumonia tenta invadir o corpo pelo pequeno corte, os linfócitos B disparam seus mísseis teleguiados que se encaixam na molécula da bactéria, ou de qualquer outro invasor infeccioso, bloqueando-a para que não contamine outras células do organismo.
Essas proteínas são os tão falados anticorpos. Sua função principal, porém, é típica dos serviços de contra-espionagem: desmarcar os inimigos camuflados. A técnica funciona às mil maravilhas. Ao combinar-se com o odiado antígeno, o anticorpo chama a atenção do macrófago para a presença do estranho. O inimigo, então, fica encurralado. "Além de tornar o antígeno reconhecível, os anticorpos ajudam os macrófagos a ingeri-los", explica o professor de Imunologia Momtchillo Russo, da USP.
Os linfócitos B, em geral, são os soldados mais especializados do exército de defesa. Nas aves, são treinados para o ataque na Bursa de Fabricius (daí a letra B), que fica na cloaca, a ponta do canal intestinal. Já no homem, que não tem bursa, essas células nascidas na medula óssea são treinadas em tecidos como os do baço, intestino, amídalas, fígado. Dali vão navegar na corrente sangüínea, prontas para a luta, onde quer que se localize o teatro de operações. Se todas as células da pele humana são idênticas, o mesmo não acontece com os linfócitos B. Faz sentido: afinal, precisam especializar-se na produção de anticorpos de tamanhos e formatos diversos, para se encaixar como peças de quebra-cabeça numa infinidade de inimigos. Calcula-se que entre o trilhão de linfócitos B do organismo, haja cerca de 1 milhão de tipos diferentes.
No curso de uma infecção, algumas células B adquirem o que os cientistas chamam memória: a propriedade que Ihes permite estudar detalhadamente as táticas do invasor, de maneira que, se ele infectar o corpo uma segunda vez, haverá células B especializadas no seu combate e capazes de agir mais rapidamente do que no ataque anterior. Quando um linfócito B se encontra porém face a face com o seu antígeno, não se põe a disparar anticorpos imediatamente, como um amador. Espera a ordem de atacar dada por uma substância, a interleucina enviada pela célula T auxiliar. A T auxiliar é um dos três tipos de células que rumam da medula óssea para o timo (daí a letra T), uma glândula atrás das costelas, na altura do coração. Sua função é controlar todo o sistema imunológico.
Como não produz anticorpos, embora seja especializada num único invasor, não se sabe até hoje quais são seus receptores, isto é, como ela se encaixa e percebe o inimigo, ativando a partir dai tanto as células B como os macrófagos. Além das interleucinas, a T auxiliar tem uma segunda arma: a interferona, que funciona como um gás paralisante nas células infectadas e dificulta a propagação do antígeno.
Quem nasce sem timo não sobrevive, por falta de células T para organizar suas defesas. Quando tais células são destruídas pelo vírus da AIDS por exemplo, o mesmo acontece. Não seria então o caso de simplesmente injetar interleucina no organismo dos pacientes para suprir a produção natural prejudicada? A resposta infelizmente é negativa. "Lançada na circulação, a interleucina ativaria todo o sistema imunológico em vez de estimular apenas o lifócito B necessário", esclarece o professor Russo, da USP. "O sistema muito ativado é tão nefasto quanto o deficiente, causando febres, dores, coagulação do sangue. Enfim, pode levar à morte”.
Quem corrige os lamentáveis mas nem sempre evitáveis excessos da repressão e ao mesmo tempo dá a ordem para o recuo é um segundo tipo de célula T, a supressora. Ela envia uma substância que inibe a ação da célula T auxiliar e, por tabela, de todas as outras células. Na verdade, cientistas desconhecem como essas duas células, a auxiliar e a supressora, mantêm o equilíbrio do sistema imunológico. Como será que sabem quando é hora de parar? Essa é a grande questão que a Imunologia busca responder. O terceiro e último tipo de célula T, ao contrário de suas irmãs, não dá ordens— nem por isso é menos importante. Trata-se da célula citotóxica, uma espécie de assassino profissional. Daí a sua alcunha em inglês: killer, assassina. Enquanto as demais células do sistema reconhecem apenas os antígenos (substâncias estranhas), a killer perscruta os tecidos do próprio organismo, os quais vive espionando: se estiver faltando algo, como nas células cancerosas que degeneram, ou se houver algo a mais, como nas células infectadas que retiveram em suas membranas partículas de um vírus invasor, ela se ativará. Então, aproxima-se da célula doente e, como se Ihe desse o beijo da morte, transmite-lhe uma substância tóxica destruidora. Se a killer destrói as células defeituosas, por que então se morre de câncer? Quando se tem trilhões de células como no organismo humano é normal que no decorrer da vida um certo número delas comece a apresentar defeitos. Portanto, a pergunta correta deveria ser: por que se pode viver sem câncer? E a resposta é: graças ao controle exercido pela killer. O problema aparece quando ela se ausenta —como na AIDS, em que o doente logo padece de tipos raros da enfermidade, ou quando já não existem killers em número suficiente, como em pessoas idosas. "Com o passar dos anos, o sistema imunológico se enfraquece", esclarece o imunologista Antonio Lauro Coscina, do Hospital Albert Einstein.
Apesar das vastas zonas de sombra que ainda desafiam os imunologistas, avanços importantes têm ocorrido. Nos Estados Unidos, pesquisadores conseguiram isolar em laboratório as interleucinas específicas para ativar as células T que combatem determinado tipo de câncer. Também se descobriu que, em alguns casos, quando a célula cancerosa é contaminada por bactérias, as células killer vão ao ataque mais rapidamente. Por isso, os cientistas estão inoculando essas bactérias em tumores de pele, com resultados positivos. Sem dúvida, porém, uma das descobertas mais significativas foi a dos anticorpos monoclonais, no inicio dos anos 80: são anticorpos específicos, desenvolvidos em laboratório, marcados com substâncias radioativas.
Eles não só identificam células cancerosas, mas também o tipo de câncer, permitindo o diagnóstico precoce da doença. As vezes, ao invés de estimular o sistema de defesa, a ciência deve colocar-lhe freios. É o que ocorre nas doenças auto-imunes, quando algo faz com que as células de defesa passem a tratar as células do próprio corpo como inimigas. Suspeita-se que algumas doenças, como úlceras estomacais e intestinais, artrite reumatóide, problemas de tireóide e esclerose múltipla, sejam auto-imunes. O conceito existe desde a década de 50, mas até hoje pouco se sabe sobre os seus mecanismos. Há três hipóteses que não se excluem necessariamente: 1) As doenças auto-imunes são provocadas em tecidos de cuja existência o sistema de defesa não teve conhecimento prévio e por isso não estaria capacitado a reconhecer. Há casos de esterilidade masculina produzida por anticorpos que aniquilam os espermatozóides. 2) Determinada infecção poderia alterar a aparência das membranas celulares de um órgão qualquer, tornando suas células estranhas para o sistema de defesa. 3) Desequilíbrio nas funções das células T supressoras e auxiliares que controlam o sistema inteiro. Cientistas americanos, que testaram o sangue de portadores de doenças auto-imunes, constataram que nele havia menos células T supressoras do que normal.
Atualmente, essas doenças têm sido tratadas com drogas chamadas imunossupressoras. que inibem o sistema imunológico. São os mesmos medicamentos usados em casos de transplante, para evitar a rejeição do órgão. Mas evidentemente essas drogas têm a grande desvantagem de diminuir a eficiência do sistema como um todo. As pesquisas mais recentes voltam-se para a produção de anticorpos, ou seja, anticorpos que anulem os anticorpos fabricados pelo organismo contra si próprio. O professor Coscina acredita que no futuro a solução será ainda melhor: "A Imunologia daqui a alguns anos será a Imunogenética", diz. "Manipulando os genes se poderá ter sistemas de defesa mais eficientes e sanar os problemas das doenças auto-imunes."
Não é verdade que a matéria é excelente?
E tem mais ainda. Vamos imaginar que uma bactéria consiga superar a primeira linha de defesa do corpo, por exemplo, a pele. Ela vai encontrar em primeiro lugar as células conhecidas como granulócitos e os monócitos, sendo neutralizado em parte por anticorpos preexistentes e pelas proteínas do complemento. Em seguida, os linfócitos e os macrófagos interagem no lugar onde a bactéria penetrou, amplificando a resposta imunológica; são sintetizados anticorpos mais específicos e eficazes para a luta com a bactéria. Se tudo funcionar, o sistema imunológico supera a bactéria, e a saúde é mantida.
Quero também destacar, sobre os macrófagos, outra de suas importantes funções: a de remover os restos e detritos resultantes “dessas batalhas”, principalmente os restos dos pulmões.  Os macrófagos ficam em lugares estratégicos tais como: os pulmões, o fígado, o tecido neural, ossos, baço e tecido conjuntivo, agindo, prontamente, na remoção dos restos das células mortas em combate, pelo processo de ingestão, isto é, o macrófago “come” estas células mortas. Os macrófagos podem digerir mais de 100 bactérias antes de finalmente morrerem devido a seus próprios compostos digestivos.
Agora tudo fica mais claro, creio que pudemos entender as estratégias de defesa do organismo e a representatividade das células macrófagas nesta guerra para a saúde do corpo. Vamos, então, voltar para entendermos a ação da Beta-Glucana sobre estas células macrófagas.
Os cientistas já descobriram que nos macrófagos reside uma membrana celular chamada dectin-1 e através dela os macrófagos determinam se um corpo estranho é um fungo.  A membrana (a dectin-1), reconhece a beta-glucana que é uma molécula de açúcar que constitui as paredes celulares dos fungos, inclusive na parede dos cogumelos do sol, que é justamente o objeto desta pesquisa. 
Uma vez que o macrófago detecta a presença de beta-glucano, ele age imediatamente para defender o corpo desencadeando várias respostas, de “luta”como por exemplo, ele começa a produzir secreções para matar os fungos, começa a recrutar outras células do sistema imunológico e fica ativo na defesa do corpo, da seguinte maneira:
Quando ingerimos o beta glucan, ele vai para o estômago, depois passa para uma região especial do intestino onde células chamadas microfold (que são responsáveis em transportar organismos do estômago para células imunes) transportam o beta glucan para outras células imunes chamadas fagócitos. Os fagócitos, em seguida, transportam o beta glucan por todo o corpo por meio do sistema linfático, retendo a glucana de modo solúvel para ser lançada no corpo durante muitos dias, como se fosse uma “carta na manga” para ser ativada somente quando houver algum contato com bactérias, câncer ou outros agentes que fazem doenças.
Vale lembrar que o sistema imunológico vai guardar esta “carta manga” por tempo indeterminado e só vai ativar a defesa se o corpo entrar em contato com uma substância negativa (antígeno), ou se houver alguma invasão, mas ela é particularmente benéfica para aqueles que sofrem de doenças auto-imune, queimaduras ou radiação,  colesterol alto, câncer, HIV, fadiga crônica.
Os neutrófilos (o tipo mais abundante de células brancas do sangue no corpo) são ativados por beta glucanas para combater células cancerígenas. Isso é uma boa notícia, Considerando que os neutrófilos normalmente não reconhecem nem atacam as células cancerosas.
A Beta glucana também se vincula às células de colesterol para liberar o excesso. Para os diabéticos, a beta glucana podem reduzir os níveis de açúcar no sangue com o atraso no esvaziamento gástrico.
E é assim que a beta-glucana existente no cogumelo do sol faz com que o sistema de defesa do corpo fique sempre alerta, sempre ativo e eficiente.
Agora fica fácil entender os motivos da euforia de Henrique e Flavia, não é mesmo?

Fontes Pesquisadas na Net, alem dos livros que lí:
Beta Glucana



domingo, 20 de maio de 2012

TAPINDARÉ COGUMELOS, NA AGROBRASILIA

Matéria publicada no site da Agrobrasília, link abaixo:

Com um estande montado no Espaço Social da AGROBRASÍLIA 2012, o casal Henrique Pinato e Flávia Perroni vendeu cogumelos e fez um balanço dos cinco dias de Feira.
Com alguns casos de diabetes na família, o casal resolveu estudar cogumelos, alimento nutritivo, ricos em vitaminas e carboidratos, com baixo teor de gordura, mas principalmente por auxiliar no combate de algumas doenças como é o caso da diabetes e colesterol.
Henrique Pinato procurou ajuda na EMBRAPA, fez curso e começou a comercializar esse produto. Para ele,  a AGROBRASÍLIA veio em uma boa hora. “As pessoas não conhecem muito a importância do cogumelo que é excelente redutor de diabetes. A AGROBRASÍLIA foi super importante, pois tivemos a oportunidade de tirar dúvidas e passar diversas informações para os visitantes que nos procuraram, e olha que a procura foi grande”, explicou Flávia”, ressaltando que estará na Feira em 2013.
Quem quiser saber mais sobre cogumelos é só ligar para: (61) 3624.3264 – 9322.8446 (62) 3446.1659.
Apesar do cultivo agrícola, o cogumelo não é um vegetal. Existem milhares de espécies de cogumelos que são classificados como fungos.

http://www.agrobrasilia.com.br/component/content/article/36-noticias/257-agrobrasilia-viabiliza-agronegocio-para-micro-empresario.html
Foto: Marcos Acypreste
Fonte: AGROBRASÍLIA

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Cogumelo do Sol Tapindaré

TAPINDARÉ COGUMELOS produz o Agaricus Blazei (Cogumelo do Sol) de acordo com as técnicas divulgadas em cursos ministrados pela Embrapa. Ela adaptou para o Brasil a técnica chinesa Jun Cao  (Jun=fungo; Cao= gramínea), cuja técnica barateou a produção de cogumelos comestíveis e tornou compatível com as boas técnicas de preservação ambiental, já que substituiu os meios de cultivos tradicionais que eram feitos em troncos de árvores, pelo uso de substrato de capim junto com cama de frango, farelo de soja e de milho e outros nutrientes.

Mundialmente sabido, os cogumelos são alimentos muito nutritivos e saborosos e tem qualidade de proteínas quase equivalentes a da carne e acima de alguns vegetais e frutas. São ricos em vitaminas e carboidratos e com baixo teor de gordura, alem de auxiliar na cura de doenças graves, tais como: tumores cancerígenos, lupus, diabetes, alergias, doenças da pele, da terceira idade, etc.

Além de comestível e com sabor muito agradável ele é, também, objeto de pesquisas voltadas para suas propriedades mais conhecidas: 
. Imunomodulador que aumenta as defesas do corpo;
.Rico em Antioxidantes, possui 168 moléculas já identificadas nas pesquisas;
.Redutor do mau Colesterol que é o formador das placas de gordura, causador de enfartes, AVC e trombose;
.Varredor dos Radicais Livres que causam inúmeras doenças, inclusive o envelhecimento precoce;
.Fortificante e Estimulador da Produção das Células NK ou CD56 que são grandes combatentes de vírus e  bactérias nocivas à saúde.

Tapindaré Comercio e Serviços Ltda.  
Sede: Av. Ary Ribeiro Valadão Filho, 639, Centro-Alto Paraíso de Goiás-GO CEP 73770-000
Produção: Rua 21, Quadra 73, Chácara 35, Pque. Estrela Dalva IX, Luziânia-GO CEP 72853-073.                          
F: (061) 3624 3264 (Flavia)  
   (061) 9155 8222 (Henrique)
   (061) 9322 8446 (Néia)   
      (062) 3446 1659 (Restaurante Tapindaré)
 CNPJ: 73.600.611/0001-44